Pensardiverso

Pensardiverso. Revista de Estudos Lusófonos da Universidade da Madeira

N.º 5 – Memórias

APELO A CONTRIBUIÇÕES /CALL FOR PAPERS

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Pensadiverso. Revista de Estudos Lusófonos da Universidade da Madeira é uma publicação periódica de carácter científico, sujeita a peer review e dirigida por Celina Martins.

Já com três números editados e um quarto no prelo, Pensadiverso. Revista de Estudos Lusófonos da Universidade da Madeira é um projecto editorial recentemente integrado no CIERL-UMa, onde continuará a sua missão, orientada para a divulgação de pesquisa científica de investigadores portugueses e estrangeiros que se ocupem de temas vinculados às Artes Visuais, Cultura, Filosofia, Linguística, Literatura, História e Psicologia no âmbito dos espaços e cosmovisões lusófonos.

A coordenação da revista prepara, agora, a edição do seu n.º5, tendo seleccionado “Memórias” como tema de capa.

Aqui segue o convite à participação:

 

Pensardiverso. Revista de Estudos Lusófonos da Universidade da Madeira

N.º 5 – Memórias

Em Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito, Bergson sublinha que “não há consciência sem memória”, pressupondo um trabalho de releitura do passado: o sujeito tem consciência de um acto sui generis que o insere no passado como se estivesse a reajustar o foco de uma fotografia. A memória representa uma fonte de aquisição de conhecimento, funcionando como um veículo de preservação da cultura. Os signos da memória – o património arquitetónico, a língua, o livro, o filme, o quadro, o vídeo – são instrumentos participativos na configuração da identidade. As histórias do contador são um recetáculo de memórias que resgatam o imaginário coletivo sem limites geográficos e temporais. Na Grécia Antiga, a epopeia destinava-se a perpetuar a imortalidade do herói: o astucioso Ulisses adia o regresso para ter matéria que contar. De modo distinto, a narrativa árabe visa a salvação: Xerazade fia e desfia as suas histórias para diferir a morte. O passado só permanece “vivo” através de trabalhos de síntese da memória, que facultam a oportunidade de revivê-lo a partir do momento em que o sujeito partilha as suas experiências, os seus testemunhos e as suas lembranças.

No número cinco, serão publicados artigos que reflitam sobre a noção de memória desde a perspectiva plural e interdisciplinar, incidindo nos seguintes enfoques:

  • A memória como construção do conhecimento;
  • O texto memorialístico como manifestação de resistência ao esquecimento;
  • A inter-relação entre Memória e História em busca do entendimento das contradições da sociedade;
  • A travessia da memória pelas palavras nos distintos espaços lusófonos;
  • A narrativa de testemunho inscrita nos textos, fotografias, quadros, filmes, assim como nos espaços digitais da internet ;
  • A memória do sujeito em contextos de disforia (exílio, regimes de repressão, a experiência do trauma, as alegorias do fim, etc.).

Prazo de entrega: 30 de outubro de 2015

As propostas de artigos deverão ser enviadas para o seguinte endereço electrónico:

pensardiverso@uma.pt

Solicita-se aos investigadores o envio de intenção de participação para o mesmo endereço eletrónico.

Observações:

  1. Não serão aceites artigos que não respeitem as Normas de Edição da Revista;
  2. Não serão aceites artigos entregues fora do prazo acima estabelecido.

 

Manual de Estilo – Normas para a Apresentação de Artigos

– Os artigos serão redigidos em Português.

– Os artigos deverão ter 15 páginas (incluindo as notas e a bibliografia).

– Todos os originais serão apresentados na versão definitiva em Word (formato A4).

– Margens: 2,5 cm (superior), 2,5 cm (inferior) e 3 cm (laterais).

– Espaçamento: 1,5, corpo 12, Times New Roman.

– As páginas não deverão vir numeradas.

 

Organização do artigo

. A apresentação de cada artigo deve obedecer à seguinte sequência:

. Título: centrado, corpo 14, Times New Roman, em caixa alta.

. Menção ao Autor do Artigo e à Instituição: dois espaços simples, abaixo do título.

. A menção do Autor será indicada no canto superior esquerdo, fonte 12, Times New Roman.

. A Instituição será também indicada no canto superior esquerdo, fonte 11, Times New Roman.

. Na linha a seguir, a menção do endereço eletrónico também figura no canto superior esquerdo, fonte 11, Times  New Roman.

. Resumos: o artigo deve vir precedido de um resumo em Português e em Inglês, contendo no máximo 500 caracteres. Devem vir precedidos da palavra “Resumo”, “Abstract”, seguida de dois pontos. O resumo em Português figura após a menção do autor, contando três espaços simples. As palavras resumo e abstract são indicadas em caracteres normais. O resumo deve vir em itálico, com espaçamento simples, corpo 11, Times New Roman.

. O resumo deve ser seguido de palavras-chave, quatro a cinco, separadas por ponto e vírgula. As palavras-chave figuram em itálico e em negrito. Ex: Palavras-chave: Palavra 1; palavra 2; palavra 3; palavra 4; etc.

. Formatação do texto: O início de parágrafo será marcado com 1 tab (1 cm). Todo o texto deverá ter alinhamento justificado.

 

 Citações:

As citações pouco extensas (até três linhas inclusive) serão incorporadas no texto com aspas simples (piclas) “….”

As citações longas deverão ser indentadas e separadas do corpo do texto, Times New Roman, 11, com espaçamento de 1,5.  Nestes casos, a citação deverá ser identada no lado direito e esquerdo, avanço 2 cm. Este tipo de citações não leva aspas.

– As omissões devem ser assinaladas entre parênteses retos […].

– Todas as palavras estrangeiras serão grafadas em itálico.

                                                          

Referências bibliográficas:

– Estas serão sempre feitas no corpo do texto, na forma abreviada da indicação, entre parênteses curvos, indicando o nome do autor, data de publicação e o número de página.

Exemplos:

.Um só autor: (Todorov, 1989: 7).

Dois autores: (Machado & Pageaux, 1985: 25-27).

. Três ou mais autores: (Doyle et ali, 1973: 8).

– Para citações indirectas, usar in. Exemplo: (in Todorov, 1988: 33)

– Quando se cita um autor com duas obras publicadas no mesmo ano, deverá ser acrescentado à data as letras a, b, etc. segundo este modelo:

(Bakhtine, 1970a) e (Bakhtine, 1970b)

– Para facilitar a leitura do artigo: no caso de um autor ser, repetidamente, citado, seguir-se-á o mesmo critério das referências bibliográficas supra. Exemplo: (Saramago, 1995: 5)

 

 Bibliografia: 

– A bibliografia consultada deverá ser indicada no fim do artigo, corpo 11, Times New Roman, espaço simples, adotando o critério da ordem alfabética de apelidos de autor.

– A palavra “Bibliografia” figura em negrito, corpo 11, Times New Roman, contando um espaço após o fim do artigo.

– No caso de surgir o mesmo autor mais de uma vez, deverá acrescentar-se à data as letras a, b etc., de acordo com a seguinte apresentação gráfica:

Bakhtine, Mikhaïl, 1970a, La Poétique de Dostoïevski, trad. Isabelle Kolitcheff, Paris, Seuil.

Bakhtine, Mikhaïl, 1970b, L’Oeuvre de François Rabelais et la Culture Populaire au Moyen Âge et sous la Renaissance, trad. Andrée Robel, Paris, Gallimard.

 

Modelos de citação

– Livro de um autor: Saramago, José, 1995a, Ensaio sobre a Cegueira, Lisboa, Editorial Caminho.

– Livro de dois autores: Machado, Álvaro & Pageaux, Daniel-Henri, 1988, Da Literatura Comparada à Teoria da Literatura, Lisboa, Edições 70.

– Livro de três ou mais autores: Mateus, Maria Helena Mira et ali, 1989, Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Caminho.

– Capítulo ou artigo com editores: Lisboa, Maria Manuela, 2001, “Colonial crosswords: (In)voicing the gap in Mia Couto” in Robin Fiddian (ed.) Postcolonial Perspectives on the Cultures of Latin America and Lusophone Africa, Liverpool, Liverpool University Press, pp. 191-212.

– Capítulo ou artigo com organizadores:Clifford, James, 2002, “Post/Neo Colonial Situations: Notes on Historical Realism Today” in Helena Carvalhão Buescu & Sanches Manuela Ribeiro (org.), Literatura e Viagens Pós-coloniais, Act 6, Lisboa, Edições Colibri, pp. 9-32.

– Artigo em revista: Campos, Haroldo de, 1981, “Da Razão Antropofágica: a Europa sob o Signo da Devoração” in Colóquio/Letras, nº 62, julho, pp. 10-25.

– Dissertações não publicadas: Fernandes, Maria de Penha Campos, 1995, Mimese irónica. Para uma Poética Pragmática do Romance Contemporâneo, Tese de Doutoramento em Teoria da Literatura sob a orientação de Vítor Aguiar e Silva, Universidade do Minho, texto policopiado.

– Documento digital: Langrouva, Helena Conceição, 2002, “Mar-Poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen. Poética do espaço e da viagem” in http://www.triplov.com/sophia/helena.html (consultado em 20 de janeiro de 2012).

 

Recensões críticas

– O título da obra deverá figurar centrado, em itálico e em negrito, corpo 14, Times New Roman, em caixa alta. Na mesma linha, indica-se o nome do autor do livro: corpo 12, Times New Roman.

Na segunda linha, indica-se a cidade, a editora e o ano de publicação, corpo 11, Times New Roman.

Após dois espaços:

– Na terceira linha, indica-se o nome do autor da recensão, corpo 12, Times New Roman.

– Na quarta linha, indica-se o Nome da Instituição Científica: corpo 11, Times New Roman.

– Na quinta linha, indica-se o endereço eletrónico, corpo 11, Times New Roman.

Exemplo:

O GUARDADOR DE SEGREDOS, de Davi Arrigucci Jr.

São Paulo, Campo de Letras, 2011

Andrea Saad Hossne

Universidade de São Paulo

andreahossne@uol.com.br

 

– O corpo do texto da recensão segue as mesmas normas acima indicadas para os artigos.

– No fim da recensão, indicam-se as fontes consultadas:

–  Referências (negrito, corpo 11, Times New Roman, espaço simples)

Ex:

Referências

Candido, António, 2004, “Ressonâncias”  in O albatroz e o chinês, Rio de Janeiro, Ouro sobre Azul, pp. 43-5.

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