Antonio Ventura

António Ventura

CONFERÊNCIA PLENÁRIA | 20 de Novembro de 2015 19 de Novembro de 2015

“A Maçonaria na Madeira, de 1869 a 1935”

RESUMO:

O estudo da História da Maçonaria em Portugal a nível regional e local permitirá compreender melhor o processo de implantação daquela organização em todo o espaço português, nomeadamente nas conexões com as forças vivas locais, sejam elas de carácter político, associativo, educacional e outras. A História da Maçonaria na Madeira no século XVIII está bastante estudada, sendo um dos territórios onde ela se implantou mais cedo e com grande significado. Passando por cima da época que vai do triunfo liberal em 1834, até ao final do cabralismo, em que ela adquiriu um indesejável cariz político que a marcou e desvirtuou, nesta nossa comunicação abordaremos, de forma necessariamente resumida, o desenvolvimento da Maçonaria na Madeira e em Porto Santo a partir de 1869, isto é, desde a fundação do Grande Oriente Lusitano Unido, e mais concretamente com a instalação, em 1871, no Funchal, da Loja Liberdade, até à proibição ditada pelo Estado Novo, em 1935. Para além da indicação de todos os Triângulos e Lojas existentes, daremos algumas informações sobre o número de membros e figuras mais destacadas.

 António Ventura é Doutor em História Contemporânea. Professor Catedrático do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa. Director das Área de História da mesma Faculdade. Académico de Número da Academia Portuguesa da História. Sócio efectivo da Academia de Marinha (Classe de História Marítima). Fez conferências e participou em congressos científicos em Espanha, França, Itália, Suíça, Luxemburgo, Estados Unidos da América, Canadá, Macau, China, Polónia, Bélgica, México e Rússia. Desenvolveu uma intensa actividade por ocasião do Bicentenário das Guerra Peninsular e do Centenário da proclamação da República, tanto em matéria de publicações como na participação em congressos e conferências. É autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea com mais de 300 trabalhos publicados. Tem colaboração em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras: Colóquio Letras; Revista de História das Ideias, Revista da Faculdade de Letras, Revista da Biblioteca Nacional, Clio, Revista de Estúdios Extremeños, História, Gil Vicente, Vária Escrita, Macau, O Estudo da História, Boletim do Arquivo Histórico Militar, Boletim do Centro de Estudos Regianos, Boletim do Centro de Estudos José Régio, A Cidade, Olivença Revista de Estudos Históricos, Jurídicos e Diplomáticos, Ave Azul, Fórum, Finisterra e Lusitânia Sacra.

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Ana Margarida Falcão

 

 

 

 

 

 

 

 

Ana Margarida Falcão

CONFERÊNCIA PLENÁRIA | 20 de Novembro de 2015

“Marinetti no século XXI”

RESUMO:

1. O grande golpe nos modelos literários: – Síntese dos tópicos principais do espírito do Manifesto Futurista redigido pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, e publicado no jornal francês Le Figaro em 20 de fevereiro de 1909 .
2. A escrita pode ser desenhada para além dos caracteres tipográficos e/ou caligráficos:- relevância dada, no Manifesto, à relação entre a escrita literária, a libertação de padrões e, ainda, a importância inovadora dos grafos, dos grafismos e da soluções gráficas interartes.
3. Em Portugal não estávamos assim tão atrasados:- O Ultimatum de Álvaro de Campos e o Ultimatum de Almada Negreiros, em 1915 e sua relação com o Orpheu.
4. A vida da literatura respira intertexto:- Influências, semelhanças e diversificações do espírito do Manifesto Futurista e do dos Ultimatum com alguns textos literárioteóricos
de escritores do século XXI.

Palavras-chave: Literatura, futurismo, manifestos, rupturas, continuidades

Ana Margarida Falcão é doutorada em Teoria da Literatura e Literatura Portuguesa, foi docente da Universidade da Madeira vinte e quatro anos, onde integra também o UMa-CIERL. É membro da AILC e da AIL. Os seus domínios científicos situam-se nas áreas da Literatura Portuguesa dos séculos XX e XXI e na dos Estudos Interartes. Fez parte da organização de vários congressos científicos internacionais. Foi directora literária da revista «Islenha» e colaboradora de programas literários na RTP-M, RTP-I e RDP-M. Publicou artigos científicos em revistas e publicações literárias, escreveu dois livros de ficção e participou em antologias de crónica, de conto e de poesia.

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Ilan Kelman

 

 

 

 

 

 

Ilan Kelman

CONFERÊNCIA PLENÁRIA| 21 de Novembro de 2015

“Why islands and disasters? Peripheries and centres for vulnerability and resilience.

RESUMO:

Island studies and disaster studies are fully fledged fields with conferences, journals, and university degrees. This situation does not necessarily make them mainstream, as the topics are still sometimes seen as being marginal. Islands can unfortunately be labelled as being too small or isolated to worry about. Disasters are sometimes incorrectly characterised as being about extremes and unusual one-off events. When interpreted in the context of contemporary buzzwords of ‘vulnerability’ and ‘resilience’, both subjects demonstrate their relevance for understanding and addressing modernity(ies) such as climate change. Together, we can highlight and promote the messages from island studies and disaster studies to place them firmly as connectors between cores and peripheries.

Ilan Kelman is a Reader in Risk, Resilience and Global Health at University College London, England and a Senior Research Fellow at the Norwegian Institute of International Affairs, Oslo. His overall research interest is linking disasters and health, including the integration of climate change into disaster research and health research. That covers three main areas: (i) disaster diplomacy and health diplomacy http://www.disasterdiplomacy.org ; (ii) island sustainability involving safe and healthy communities in isolated locations http://www.islandvulnerability.org; and (iii) risk education for health and disasters http://www.riskred.org

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Teresa Rita Lopes

*Cancelado

CONFERÊNCIA PLENÁRIA:

“ORPHEU – projecto e equívocos”

RESUMO:

Não é verdade que a revista ORPHEU tenha sido o órgão do Modernismo português, como é correntemente admitido, nem, aliás, de qualquer outro modernismo. Tentaremos rectificar essa perspectiva e analisar o seu projecto, assim como enunciar os diferetes equívocos de que tem sido vítima.

Teresa Rita Lopes nasceu em Faro. Na década de 1960 partiu para Paris, onde veio a ser professora na Universidade da Sorbonne Nouvelle e onde defendeu a tese de doutoramento intitulada Fernando Pessoa et le drame symboliste – héritage et création (1975). É Professora Catedrática de Literaturas Comparadas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e uma das principais referência na área dos Estudos Pessoanos e do I Modernismo Português. Paralelamente à investigação académica, Teresa Rita Lopes é também criadora de poesia, ficção e teatro.Tem obtido vários prémios, no domínio do conto, da poesia, do teatro e do ensaio, entre os quais:

– ‘Prémio Cidade de Lisboa’ 1988 – poesia;
– ‘Prémio Eça de Queirós’ 1997 – poesia;
– ‘Prémio Pen Club’ 1990 – ensaio;
– ‘Grande Prémio de Ensaio Unicer/Letras e Letras’ em 1989 – ensaio.
 Em 1988, ano do centenário do nascimento de Fernando Pessoa, passa a DIRIGIR o IEMo – Instituto de Estudos Sobre o Modernismo (Universidade Nova de Lisboa), que se tem consagrado à salvaguarda, preservação e estudo de espólios de autores modernistas, com particular dedicação ao de Fernando pessoa: http://www.iemodernismo.org/.
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Philip M Hosay

 Philip M. Hosay

*Cancelado

CONFERÊNCIA PLENÁRIA:

Tragic Encounters: The American Approach to Modernity and Nation-Building”

RESUMO:

How American conceptions of modernization and democratization, which have informed American foreign policy on both the right and left, account for the US failure over the past decade and one-half in national building?

Philip M. Hosay é especialista em “International Education” e Director do Multinational Institute of American Studies na Universidade de Nova Iorque (EUA). É mestre e doutor em História Americana pela Universidade de Michigan (EUA). Foi consultor do U.S. State Department em Portugal, na Noruega, na Suécia, em Itália, na Alemanha, no Egipto, no Japão, na Rússia, na Coreia, na Tailândia, entre outros espaços geopolíticos (alguns dos quais insulares). Leccionou como Professor convidado em diversas universidades internacionais: Universidade de Varsóvia, Universidade de Estrasburgo,Universidade de São Petersburgo, Universidade de Atatürk, Universidade de Tóquio…Os seus interesses de investigação académica incluem as seguintes áreas: diplomacia pública americana; modernização americana e construção da nação; educação internacional; encontros e transferências culturais.

 

 

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